As VPNs são a forma mais normal de garantir a segurança e o anonimato na Internet. Ao cifrarem as comunicações entre o computador e um ponto central na Internet os utilizadores conseguem escapar a tudo o que é controlo.
Mas de acordo com um estudo revelado esta pode ser uma falsa segurança pois a maioria das empresas que fornece este serviço deixa escapar dados dos utilizadores.
É com recurso às VPNs que os utilizadores conseguem escapar a muitos filtros e a limitações, muitas vezes geográficas, que são impostas, quer pelo seu provedor de Internet quer dos próprios gestores de serviços.
Para além de cifrar as comunicações entre o computador do utilizador e um ponto de ligação do provedor do serviço de VPN consegue mover virtualmente os utilizadores para outros locais e assim dar-lhes permissões e acesso a serviços distintos.
É senso comum que as VPNs são serviços seguros e que protegem os utilizadores, mas um estudo agora apresentado pela Universidade de Londres veio provar que esta é uma falsa segurança.
A análise de 14 dos mais populares serviços de VPN disponíveis veio mostrar que a quase totalidade deixa escapar dados dos utilizadores, em diferentes escalas e com diferentes graus de preocupação.
Do que foi possível obter da análise da utilização e do tráfego que circulava dentro dessas VPNs foi possível obter desde os dados mais simples, os sites que o utilizador está efectivamente a visitar até aos mais graves, o próprio conteúdo do tráfego e dos conteúdos.
As razões apontadas para estas falhas de segurança centram-se maioritariamente na transição para o protocolo IPv6, que não está a ser acompanhado da mesma forma pelos serviços, o que leva a que existam pontos de falha.
Os autores do estudo notam no entanto que o acesso a sites seguros (HTTPS) não são afectados por estas falhas e que se mantêm seguros, à custa dos mecanismos de segurança adicionais que existem.
Algo que foi também detectado é que os sistemas baseados no iOS são menos propensos a fugas de informação, algo que no caso do Android não acontece, o que deixa os utilizadores mais vulneráveis.
Fonte: pplware.sapo.pt
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